É fácil lidar com o fim de relacionamento?

O fim de relacionamento é muito desafiador, e, talvez você chegou aqui porque está passando por essa fase. Leia nesse post como você pode lidar com isso.

Como terapeuta sexual, muitas vezes preciso lidar, durante minhas sessões com as pacientes, com traumas vindos de diversas fases da vida. Infância, adolescência, idade adulta. Sempre é possível viver uma experiência que vai lhe marcar para sempre.

Uma destas experiências, e que pode contaminar eventos futuros se não for conduzida de forma adequada é o fim de um relacionamento. E não estou falando nem mesmo daqueles de uma vida. Até mesmo relacionamentos curtos podem ser traumáticos quando terminam.

Nem todos lidam com o término da mesma forma. Para uns, terminar um relacionamento é como virar a página de um livro. Terminou a leitura? Guardam o exemplar na estante e seguem a vida.

Já para outros, o término é uma espécie de luto. É como se alguém tivesse literalmente morrido, tamanha a dor. E, muitas vezes, essa dor é tão intensa que a pessoa decide se fechar para novas vivências. Simplesmente por não querer viver aquilo de novo.

Então, de cara, já respondo à pergunta que é feita no título desse texto. É fácil lidar com o fim de um relacionamento? Não. Exatamente porque cada pessoa tem uma forma de lidar com isso.

Você já leu o artigo sobre Masturbação Feminina?

A dor do término é sentida de formas diferentes por cada uma de nós. Mas não precisamos encarar como um enterro o fim de uma relação, mesmo aquelas mais longas.

Existem formas para lidar com esse trauma que permitem não apenas que você olhe para a frente como, depois de passada essa dor, possa até mesmo ter a coragem para encarar uma nova relação, se abrir para o novo.

Como lidar com o fim de relacionamento?

Se eu disser aqui que existe uma receita pré-pronta que pode ser aplicada a todo e qualquer relacionamento e vai ajudar você a lidar com a dor do término e lhe preparar, em tempo recorde, para viver outra relação, estarei mentindo. E isso em minha profissão é algo inadmissível.

O fim de relacionamento, com as devidas ressalvas, pode ser comparado ao luto. Afinal de contas, cada pessoa lida com essa situação de uma maneira diferente. Mas, como sabemos, existem certas fases que direcionam os sentimentos e ações que as pessoas podem apresentar durante esse período.

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Por isso, me sinto segura para dizer que, mesmo sem uma receita pré-pronta, existem algumas atitudes que ajudam a lidar, de forma menos dolorida, com o fim de uma relação. Colocarei algumas abaixo.

Não se culpar pelo término

É muito comum que as pessoas se sintam culpadas pelo término da relação. Alguns dos meus pacientes relatam, inclusive, que passam um longo período tentando entender o que podem ter feito de errado que levou seu antigo parceiro a tomar essa decisão.

Além de causar ainda mais sofrimento, agir assim não vai resolver o problema. Por isso, eu recomendo sempre a eles que não se culpem. Ao contrário. O mais saudável aqui é pensar que não existem culpados por um relacionamento não ter dado certo.

Afinal de contas, o relacionamento é composto por duas pessoas e, quando ele termina, significa que o vínculo que une o casal também terminou e que, ao invés de continuarem juntos se odiando, os dois decidiram de comum acordo buscar a felicidade separados.

Não ache que você foi rejeitado(a)

Um erro muito comum quando um relacionamento termina é sensação de estar sendo rejeitado. É pensar que algo em sua personalidade, seu jeito ou mesmo suas preferências fez com que o outro o rejeitasse.

Um conselho importante que dou para os meus pacientes que, depois de terminarem um relacionamento, pensam que isso aconteceu porque eles foram rejeitadas, é pensar que isso não aconteceu.

Em lugar de pensar que houve essa rejeição, um caminho é imaginar que os dois estavam vivendo momentos diferentes, e foi isso o que levou ao término, e não uma rejeição. Desta forma, você poderá amenizar a dor do fim.

Se abrir para o futuro

Muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres, quando terminam um relacionamento, se sentem paradas no tempo. Essa sensação, que costumo ouvir muito durante minhas consultas, se dá porque o futuro delas estava justamente no outro.

Tudo o que elas projetavam precisava ser feito em dupla, e o fim de relacionamento gera o medo do futuro e essa paralisia, porque elas simplesmente não sabem mais o que fazer, nem como seguir em frente.

Outro erro comum que tende a acontecer nesta fase é, justamente de as pessoas, se cobrarem para que elas se encaixem no que considera o padrão. Como ter um relacionamento porque todos os seus amigos tem.

Então, em lugar de se sentir totalmente paralisada, sem um futuro à sua frente ou mesmo se cobrar para que se enquadre no que parece ser o senso comum, que tal criar um novo futuro, sem tantas amarras, cobranças ou padrões.

Pense que o futuro não pode ser completamente planejado. Muito de sua graça, aliás, está no fato de em parte ele é imprevisível. E que essa imprevisibilidade vai ajudar você a construir uma vida próspera e feliz.

Ter novas metas

Quanto mais longo é um relacionamento, mais metas, sonhos e planos o casal possui juntos. E, quando tudo isso termina, é normal que o casal se sinta completamente sem chão, sem saber o que fazer com tudo aquilo que ela havia desenhado para si e para o outro.

Leia: Como saber se foi bom pra ele?

Aqui, a melhor coisa a se fazer é considerar a vida como um caderno em branco. É refazer todos os seus planos, suas metas e seus sonhos, desta vez colocando você como sendo prot

agonista em sua vida. Focando em si para que tudo seja realizado.

Tomar decisões

Sabe a paralisia que venho comentando ao longo desse texto? Pois ela, em alguns dos meus pacientes, era tão intensa que eles sequer sabiam o que fazer quando sua relação terminava.

Algumas, por exemplo, não conseguiam decidir se continuavam morando na mesma casa, se frequentavam a mesma academia. Qualquer decisão simples era muito difícil, porque todas eram tomadas em conjunto.

Então, para que o término de uma relação não represente ainda mais sofrimento, não se deixe levar por essa paralisia. Tome decisões, com base em seus valores e no que você deseja para si mesma. Retome o controle de sua vida.

Desta forma, você conseguirá não apenas enxergar uma luz no final deste túnel como, quando se sentir pronta, poderá reconstruir sua vida amorosa.

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Como saber se foi bom pra ele? 8 sinais que deve saber

Aquela dúvida que não quer calar: Como saber se foi bom pra ele? Durante minhas consultas, uma das grandes inseguranças que as pacientes costumam relatar é em relação ao seu próprio desempenho sexual, principalmente quando o relacionamento está agradando.

Querer agradar o parceiro na cama é algo que pode até mesmo tirar o sono de muitas mulheres. Tanto que algumas até deixam de se preocupar com o próprio prazer enquanto não sabem se o outro também está gostando da relação.

A pergunta “como eu sei se foi bom para ele” é algo que eu costumo ouvir em muitas sessões. Arrisco dizer que, em 7 ou 8 sessões em cada dez uma paciente me faz esse questionamento.

Por isso, para tentar aliviar um pouco as muitas dúvidas, separei oito sinais que toda mulher pode observar e que vão ajudar a descobrir se o parceiro ficou ou não satisfeito com a transa.

Conheça abaixo a lista de tópicos sobre: Como saber se foi bom pra ele

1. Apertar as mãos e os pés

Nosso corpo fala. Isso é algo que costumo sempre dizer às minhas pacientes e que, com um pouco de observação podemos perceber. Mesmo que tentemos esconder alguma coisa, nosso corpo dá indícios do que realmente queremos dizer. E quando se trata do desempenho sexual, isso não pode ser deixado de lado.

Quando uma mulher quer saber se o parceiro realmente gostou da transa, uma dica que costumo dar é observar o corpo dele. Um sinal que mostra satisfação é quando ele está apertando suas mãos e pés.

Esse movimento indica um estado de êxtase intenso, além de indicar que quer continuar perto de sua parceira. Não quer que o contato físico seja encerrado tão rapidamente.

2. Ele pediu “bis” quase que imediatamente

Uma queixa que costumo ouvir durante as sessões é em relação à quantidade de transas que um casal tem. E isso pode ser considerado um reflexo do cinema ou da TV. Afinal de contas, na telinha, vemos casais que não se desgrudam. Que mal terminal e já estão lá, animados, partindo para o “segundo round”.

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Agora, será que na vida real isso acontece? Bem, não é muito comum, mas acontece. E todo esse gás pode ser interpretado como um outro sinal de que ele gostou muito da transa com você. Tanto, aliás, que quer de novo, e de novo, e de novo.

Interpretar esse sinal, aliás, pode ser um pouco difícil para algumas mulheres, já que nem todos os homens são, digamos, diretos. Alguns preferem dar alguns sinais de que querem “mais”.

Por exemplo, muitas vezes, uma palmadinha nas costas ou mesmo aquele olhar, digamos, mal-intencionado, é a chave para uma noite de muita aventura e muitos prazeres.

3. Flerte pós-sexo

Costumo dizer às pacientes que me procuram sem saber como apimentar sua relação que a paquera é o tempero da vida a dois. Que as mensagens picantes, as surpresas e o improviso dão vida a algo que “perdeu a graça”.

Pois sabia que o flerte é um sinal também de que o seu parceiro considerou que a transa foi tão boa, mas tão boa que ele não vê a hora de repetir a dose?

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Muitos homens gostam de expressar a satisfação pós-sexo exatamente com o flerte. Mensagens picantes, áudios ou mesmo fotos provocativas fazem parte desse jogo, e indicam não só que ele adorou a experiência, como quer mais.

Então, se você quiser manter a chama viva e cada vez mais forte, use e abuse de sua criatividade e entre nesse jogo.

4. Sensibilidade ao toque

Sabe aquele arrepio que você sente quando aquela pessoa especial toca sua pele? Ele também é um sinal claro de que, para o homem, a relação sexual foi excelente.

Aliás, todos esses arrepios indicam não só que ele gostou muito de estar com você como também não vê a hora de que isso se repita. Um comportamento muito comum que indica esse desejo é o fato de lhe tocar sempre, por praticamente qualquer motivo.

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A proximidade física e o desejo de estar junto são um indicativo de que a relação foi ótima e ele não vê a hora de repetir.

5. Dizer o quanto foi ótimo

Algumas das minhas pacientes até me contam que, depois da relação, seus parceiros dizem que foi ótimo, inesquecível, a melhor transa de todas. E elas, claramente, desconfiam das declarações.

O que eu tenho a dizer? Bem, que nem sempre a desconfiança tem razão de ser, porque muitos homens estão dizendo a verdade quando falam que a noite foi realmente inesquecível.

Afinal de contas nem todos gostam de jogos, adivinhações ou mesmo de fazer mistérios. Muitos homens são literais, diretos, e preferem dizer com todas as letras que adoraram a noite e querem sentir tudo aquilo de novo.

6. O sexo foi ótimo para você também

Algumas vezes, pacientes minhas, durante as sessões, contam que estão inseguras porque o sexo para elas foi ótimo, mas não sabem se para ele foi também. E pior, não sabem como perguntar se eles também gostaram.

Bem, algo que costumo dizer nestes momentos é que, se o sexo foi ótimo para você, certamente foi ótimo para seu parceiro também. Afinal de contas, uma experiência estranha para um dos dois não poderia ter sido surpreendente para o outro, não é mesmo?

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Muitas vezes, a resposta para essa pergunta é avaliar como foi a relação para você mesma. Se foi bom para um, foi bom para ambos.

7. Tenta novos movimentos

Um sinal que muitas mulheres não veem como um indicativo de que os parceiros gostaram muito da transa, mas que pode sim apontar uma enorme satisfação é a vontade deles em tentar novos movimentos, para dar mais “graça” à transa.

Seja porque ele é muito competitivo ou porque quer “inovar”, o fato é que, se seu parceiro decidiu investir em novidades, não apenas é um sinal de que seu desempenho na cama está agradando, como ele quer garantir que outro não se aproxime.

Você sabe porque as mulheres sofrem com falta de lubrificação

Afinal de contas, manter a parceira plenamente satisfeita é um motivo para que ela não troque de parceiro sexual. Essa satisfação é o maravilhoso orgasmo que as mulheres tanto tem dificuldade em conseguir.

Aliás, aqui vai uma dica minha, para alcançar o pico máximo de prazer, é preciso entrega e autoconhecimento, por isso, conheça o Guia do Orgasmo Feminino.

8. Quer passar mais tempo com você

Para fechar a lista de oito sinais que indicam que ele adorou a noite e quer repetir é, justamente, o desejo de passar mais tempo com a parceira. Afinal, você não tenta ficar junto de alguém que não lhe agrada, não é mesmo?

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Sexologia humana: Entenda como é a área da psicologia

A Sexologia humana é um campo um tanto quanto desafiador, mesmo nos dias atuais.

Falar sobre sexo é algo muito difícil, por mais que tenhamos um pouco mais de abertura. A sociedade, mesmo em pleno século 21, ainda enxerga o assunto como um tabu, e quem fala muito sobre isso acaba ficando com a fama de pervertida.

Sim, é verdade, e você, assim como eu, sabe que não estou exagerando. Ainda há muito preconceito envolvendo o assunto, e quando a questão sexo e psicoterapia se misturam, o problema fica ainda maior.

Afinal de contas, quem quer assumir que precisa de ajuda psicológica para superar um problema? E quando esse trauma se relaciona aos relacionamentos sexuais? Tudo fica ainda mais complicado. Muitas de minhas pacientes que atendo aqui na Terapia Sexual Online são um retrato vivo disso.

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Seja por medo ou vergonha de como serão interpretadas por parentes ou mesmo por seus parceiros, muitas não dizem que estão se consultando com uma terapeuta sexual. Há também muito desconhecimento em torno desse campo.

A maioria das pessoas não sabe do que se trata, não compreende o que é a sexologia humana e como essa área pode ajudar pessoas com problemas a lidar com seus fantasmas e viver a sua vida de forma plena, deixando os medos de lado.

Por isso, eu decidi contar um pouco a vocês sobre a área em que atuo, e como ela pode lhe ajudar a ter uma vida melhor, e colocar um ponto final em todos os tabus que a rodeiam.

O que é a sexologia humana

Para começar, que tal falarmos sobre o que é essa tal sexologia humana? O nome é estranho, mas a explicação é muito simples: se trata do estudo da psicologia humana e de suas manifestações na área do sexo.

O que isso quer dizer? Que essa área estuda tudo o que se relaciona a sexualidade. Em minha formação, estudei sobre o desenvolvimento sexual, comportamento sexual e o apego emocional, além de entender tudo isso sob diferentes aspectos, como o fisiológico, os psicológicos, sociais e também os culturais.

Embora esse estudo seja muito antigo e tenha nascido com os gregos, que começaram a tentar entender os mistérios de nossa alma, o estudo da sexologia humana ganhou força a partir do século XIX, quando foram lançados livros sobre o tema e o estudo foi melhor desenvolvido.

Inicialmente, a sexologia humana começou estudando a reprodução e saúde sexual. Posteriormente, a disciplina se voltou a temas, digamos, mais atuais, como os estudos do amor, das emoções sexuais, das relações humanas, da função e do prazer sexual e da satisfação, alguns dos temas que fazem parte de nosso dia a e dia e que, muitas vezes, são a origem de questionamentos e até mesmo de alguns traumas que influenciam a vivência plena de nossa sexualidade.

O papel do sexólogo

O surgimento da sexologia humana colocou em evidência um profissional que muitas pessoas não entendem (Eu mesma sou uma prova disso, considerando as muitas vezes em que tenho de explicar como funciona meu trabalho): o sexólogo.

Ao contrário do que alguns possam imaginar, o sexólogo faz um trabalho semelhante ao do psicólogo, ao se utilizar de ferramentas para encontrar soluções que coloquem fim à dificuldades sexuais que causam um distúrbio ou mesmo impedem a relação sexual plena.

Tanto que, quando uma de minhas pacientes me pergunta por que ela deve continuar frequentando as sessões, eu costumo dizer que a terapia sexual é uma grande aliada da vida sexual plena, já que ela ajuda a resolver problemas que prejudicariam não apenas as relações íntimas, mas que poderiam minar também o relacionamento como um todo.

Aliás, como terapeuta sexual, é comum atender mulheres que se queixam de problemas como dificuldade para atingir o orgasmo, dor na hora da relação sexual e até mesmo falta de desejo. Para que possa fornecer um diagnóstico completo, é comum que eu peça que a paciente faça uma consulta médica antes, para que possamos descartar qualquer causa orgânica para os problemas relatados.

Como funciona uma sessão de terapia sexual

Uma pergunta que eu costumo responder muito, principalmente daquelas que tem sua primeira sessão, é como funciona a terapia sexual. Tudo o que envolve sexo desperta dúvidas e curiosidade, e com a terapia não poderia ser diferente.

Ao contrário do que as mentes mais férteis possam imaginar, durante uma sessão de terapia sexual ninguém tira a roupa e sai se “atracando” por aí, ou mesmo se tocando na frente do médico.

Aliás, uma sessão de terapia sexual é bastante similar a de uma terapia, digamos, convencional, já que ela envolve muita conversa. Aliás, eu procuro conversar sobre quase tudo que esteja relacionada com a queixa do paciente.

Antes de tudo, tenho Pós Graduação em Sexualidade e psicologia, por isso me interessa entender a história daquele problema, como ele impacta a vida daquela paciente. Desta forma, eu consigo avaliar melhor a questão e intervir, esclarecendo o problema, desafiando a paciente a buscar uma solução ou, ainda, dando sugestões de como enfrentar a questão.

Assim como nas terapias convencionais, durante minhas sessões eu dou tarefas aos meus pacientes, que devem ser executadas depois e que, nos retornos, nós discutimos juntos as conclusões a que esses pacientes chegaram e quais dificuldades enfrentaram ao longo de todo o processo.

Durante as conversas, procuro observar tudo o que a paciente me conta para que possa identificar o que pode não ser exatamente verdade ou o que pode ser algo criado por aquela pessoa e que está influenciando negativamente em sua sexualidade.

O que um sexólogo trata?

Os profissionais e, sexualidade humana tem como objetivo tratar os Transtornos Sexuais tanto masculinos quanto femininos, esses transtornos fazem parte do cliclo de resposta sexual que é composto por 4 fases, que são: Desejo, Excitação, Orgasmo e Resolução.

Conheça abaixo os Transtornos Sexuais mais comuns:

• Disfunção Erétil Psicológica;
• Ejaculação Precoce;
• Ejaculação Retardada;
• Transtorno de Desejo;
• Anorgasmia;
• Vício em Pornografia;
• Parafilias;
• Voyeurismo;
• Vaginismo;
• Outros transtornos.

Caráter educativo

O que alguns desconhecem é que a terapia sexual também pode ter um caráter educativo, ajudando homens e mulheres a encarar seus medos e vivenciar plenamente sua sexualidade.

Esse caráter pode ser empregado também com o casal. Assim como na terapia convencional, também faço o aconselhamento de casais na esfera sexual, auxiliando o par a superar suas diferenças e a vivenciar a relação de forma mais proveitosa, deixando os conflitos que possam existir fora das quatro paredes do quarto.

Acima de tudo, essa profissão vem para trazer autoconhecimento, seja cognitivo e também autoconhecimento do corpo, saber como funciona a resposta sexual e como podemos vivenciar isso de maneira saudável.

Leia sobre: Masturbação feminina

O sexo, infelizmente, ainda é algo visto como um tabu, que não deve ser discutido. Muitos de nós, ainda não falamos sobre isso. Mas, ao fingirmos que os problemas não existem, apenas causamos mais sofrimentos a nós e aos outros. Por isso a sexologia humana é tão importante.

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Masturbação feminina: tabus, benefícios e como fazer

O que vem à sua mente quando pensa em masturbação feminina? Pecado? Algo estranho demais até para que você consiga pensar? Uma coisa que jamais se imaginaria fazendo?

Bem, se você respondeu tudo isso ou apenas uma dessas respostas, não se envergonhe. Afinal, você não está sozinha. Muitas mulheres ainda encaram esse momento de prazer e descoberta como um tabu, algo proibido, errado.

Isso é reflexo de nossa criação, do fato de que desde pequenas somos ensinadas que as mulheres não devem buscar alternativas para ter prazer por conta própria, e sim se preocupar em dar prazer ao parceiro.

Por se tratar de um tema ainda envolto em tantos mistérios, tabus e desconhecimento, resolvi escrever um texto para que possamos debater esse assunto da forma como merece: com seriedade e sem medos ou mistérios.

Mistérios porque eu converso com diversas mulheres em meu consultório de terapia sexual que sofrem com a falta de conhecimento do corpo, principalmente sobre a sua sexualidade pelo fato de não tocar seu próprio corpo com prazer.

Tabus em torno da masturbação feminina

Como comentei, para muitas de nós fazer e muito menos pensar em masturbação feminina é um tabu enorme. Algumas vezes, isso tem origem religiosa.

Afinal, é muito comum sermos ensinadas que tocar nosso próprio corpo é um pecado. Que a sexualidade não tem como função nos dar prazer, servindo apenas para a procriação.

E quantas vezes não fomos punidas caso decidamos perguntar para nossas mães o que é a masturbação e se elas se masturbam ou se masturbaram alguma vez na vida?

Várias vezes. Por nossa criação, somos condicionadas a fingir que esse assunto não existe. A sentir vergonha de admitir que, assim como os homens, precisamos buscar prazer em nós mesma.

Que temos, sim, curiosidade em explorar nosso próprio corpo, e que essa curiosidade natural não só é benéfica para nós mesmas como para nossos relacionamentos. Quando falamos de conhecer nosso corpo e como funcionamos, falamos de saúde.

Leia mais sobre Relacionamento aberto: Entenda um pouco sobre os casais liberais

Afinal, quando conhecemos nosso próprio corpo somos capazes de ensinar ao parceiro o que nos satisfaz e como fazer para que tenhamos ainda mais prazer durante o ato sexual.

Por isso, quero reforçar que, apesar de ser vendida como um tabu, a masturbação feminina é algo comum, rotineiro e que não precisa ser praticada no escuro, sem informação. Temos direito de, ao buscar o assunto na internet, encontrar boas informações, e não imagens pornográficas que não tiram nenhuma dúvida. Ao contrário, só faz com que elas aumentem mais ainda.

Benefícios da masturbação feminina

Como disse, a masturbação feminina, assim como a masculina, tem muitos benefícios que justificam sua prática sem medos, pudores ou tabus. Para provar o que estou falando e dar mais embasamento para que você não sinta vergonha, separei alguns benefícios que vão te convencer disso.

Conhecer seu corpo

A masturbação feminina é uma ótima forma para que a mulher possa conhecer seu corpo. Ao se tocar, você conseguirá saber exatamente as partes que lhe dão mais prazer e te deixam mais relaxada ou mesmo à vontade.

Melhora o desempenho sexual

O ato de se masturbar é benéfico também para o desempenho sexual de nós, mulheres. Isso acontece porque quando fazemos isso aprendemos o que é preciso fazer para que tenhamos mais prazer.

Quando temos esse conhecimento, essa liberdade, conseguimos melhorar nosso desempenho sexual, além de permitir que fiquemos mais seguras no momento da relação com o outro.

Esse desempenho sexual está inteiramente ligado a resposta sexual, principalmente na fase de excitação. Eu sempre faço testes em meu consultório e avalio que as mulheres que conhecem mais o corpo com o toque, são mulheres que se excitam mais rápido, inclusive melhorando a lubrificação, isso porque a Falta de Lubrificação feminina está diretamente ligada a como a mulher se conhece e se entrega para a relação.

Melhora a qualidade do sono

Sabia que quando você se masturba consegue dormir melhor? Sim, não estou mentindo. Esse efeito é possível porque a masturbação feminina relaxa o corpo, reduz o estresse e, de quebra melhora a qualidade do sono graças ao aumento na liberação do hormônio do sono, a melatonina.

Quando esse hormônio está em níveis mais baixos, temos dificuldades para dormir. E, quando não dormimos bem, nosso desempenho no trabalho, nos estudos ou mesmo na vida pessoal fica prejudicado.

Libera a imaginação

Ter a imaginação fértil é uma característica nossa, mas que muitas não sabem muito bem como lidar e, por isso, reprimem toda essa criatividade, o que é um grande erro.

Essa criatividade toda pode nos ajudar em muitos pontos de nossa vida, sobretudo na hora da masturbação feminina. Aqui, é importante não ter vergonha e deixar sua mente voar.

Claro, não precisa achar que precisa criar o roteiro de um filme adulto. Você pode começar devagar, pensando coisas novas e compartilhar apenas quando se sentir à vontade para isso. Que tal amadurecer antes, consigo mesma, essa ideia e depois pensar em compartilhar com seu companheiro?

Melhora a autoestima

Se você ainda está em dúvida sobre se deve ou não experimentar a masturbação feminina, tenho mais uma razão para lhe apresentar: seus benefícios sobre a autoestima.

Quando você se conhece profundamente, é capaz de ter uma vida sexual plena e muito satisfatória. Essa satisfação afeta sua autoestima. Todo esse conhecimento ajuda você a se satisfazer, satisfazer ao outro e ser ainda mais feliz.

Melhora a libido

Sabia que, ao se masturbar, você melhora também sua libido? Isso é possível porque o toque estimula esse desejo. E quanto mais libido, mais proveitosa será sua vida sexual.

Libido é o impulso para o sexo, por isso se traduz por desejo. Quando falamos sobre esse impulso, precisamos também pensar em como usar a imaginação em nosso favor, ou seja, o quanto a sua mente tem a capacidade de criar fantasias sexuais para que o sexo seja bom. Fantasias essas que podem estar direcionadas ao ambiente, roupas, posições sexuais, entre tantas outras coisas.

Na masturbação, as fantasias podem ser usadas para deixar a mente livre para aproveitar o sexo.

Melhora o humor

Por fim, o último benefício que escolhi aqui para lhe convencer que a masturbação feminina não é algo que deva ficar de fora da sua vida é o que ela é capaz de fazer pelo seu humor: melhorá-lo, e muito.

A endorfina, o hormônio do prazer, ajuda a deixar tudo mais leve. E também entra nessa conta a satisfação sexual. Quanto mais satisfeita sexualmente uma mulher está, mais feliz ela fica.

Como fazer?

Não sei se você sabe, mas eu tenho um Guia completo do Orgasmo Feminino, nele eu te ensino técnicas para que você consiga se conhecer, liberar seu corpo para o prazer e descobrir como deixar a sua vida sexual mais leve.

Para ter acesso a esse conteúdo, clique no banner abaixo e baixe o conteúdo.

Mas, como um conselho útil, a dica que deixo é que você escolha um lugar tranquilo, onde possa ficar à vontade e sem pressa. Assim você perceberá tudo aquilo que mais lhe agrada.

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O que é um relacionamento aberto? Vamos entender os casais liberais

Você tem ideia do que é um relacionamento aberto? Caso não saiba, vamos entender os casais liberais? Primeiramente, saiba que relacionamento aberto se trata de um relacionamento onde ambos, ou seja, o casal, concordam em ter relações com outras pessoas.

Saiba o que é relacionamento aberto, entenda os casais que são liberais

O relacionamento aberto, ele propõe uma quebra na monogamia, ou seja, no relacionamento onde um individuo tem apenas um parceiro. Ele cria opções nas quais o casal possa ter relações paralelas, porém, sem que isso seja visto como traição.

Quando você está em uma relação monogâmica, você aceita as regras quanto a condução do desejo. Define que apenas uma pessoa irá receber seu afeto romântico e que o sexo será exclusivo com aquele parceiro. Saiba que não existe uma fórmula de namoro ou até mesmo de casamento monogâmico ideal. Pois, ele pode se adequar segundo as personalidades envolvidas, conceituando por exemplo, traição, porém de maneira singular.

E pensando assim, as pessoas acabam se aproximando da ideia de relacionamento aberto. Pois, existem várias maneiras de viver um relacionamento, para romper a monogamia e decidir fazer sexo com outras pessoas, cada vez mais está se tornando cada vez mais comum entre muitos casais. Pode até parecer estranho que duas pensam que realmente se amam decidam ter relações sexuais com outras pessoas, ou seja, com terceiros, mas, pode acreditar isso dá certo para muitas pessoas.

Você gostaria de saber mais sobre o que causa a falta de lubrificação feminina?

Caso você esteja pensando em começar um relacionamento aberto, é bom que você avalie cuidadosamente algumas questões. Primeiro, você está realmente pronta para fazer isso? Será que você vai saber viver um relacionamento aberto? Saiba que é em mais comum do que você possa imaginar. Pois, no relacionamento aberto, os limites da fidelidade são acordados, tipo: quando e onde poderá ser feito e o que deverá ser compartilhado com o parceiro.

Saiba por que ter um relacionamento aberto, entenda mais os casais que são liberais

Saiba que ter um relacionamento aberto, embora a maioria das pessoas tenham a ideia de que são os jovens que apostam mais para esse tipo de relacionamento, também existe muitos casais que depois de muitos anos juntos, eles se decidem a tentar novas experiências com terceiros.

Saiba que os motivos para os casais liberais experimentarem esse tipo de relacionamento são os mais variados. Podendo ser para que o casal perceba que ambos não são capazes de atender as necessidades do outro, que querem ter experiências sexuais com terceiras pessoas. Que os casais liberais os que vivem em países diferentes ou distantes e decidem ter esse tipo de relacionamento por um tempo.

Pode ser que eles tem alguns problemas pessoais e usam esse tipo de relacionamento como meio de escapar. Ambos estão em um relacionamento de convivência que está baseado mais em razões econômicas e sociais do que em amor. Ou até mesmo estão com necessidade de mais liberdade, companheirismo, diversão e de um desafio.

O relacionamento aberto não é para todos

Você deve estar se perguntando: por que o relacionamento aberto não é para todos? Saiba que é porque algumas pessoas estão mais inclinadas para os relacionamentos abertos, e outras para a monogamia, ou seja, conviver apenas com um parceiro. Entretanto levando em consideração os possíveis resultados de um relacionamento aberto, os prós e os contras, por exemplo, nem sempre eles serão aceitos e assumidos integralmente por qualquer um dos parceiros.

Caso você seja uma pessoa muito ciumenta, então é provável que você não der certo para esse tipo de relacionamento. Mas, vale ressaltar de que não será apenas você que poderá sair com muitos ao mesmo tempo, pois, o seu parceiro estará fazendo o mesmo. E será que você estará pronta para dar de cara com ele em qualquer um desses encontros?

Não se trata de uma terapia, caso você esteja saindo de um relacionamento que seja tumultuado e ainda não pode esquecer, não pense que a solução é começar um relacionamento aberto. Procure dar um tempo antes, se você achar que não está preparada emocionalmente falando.

Conheça os prós do relacionamento aberto

Você sabe que tudo tem seu lado bom e ruim, não é? No relacionamento aberto também é assim. Eu sempre pergunto para os casais liberais sobre o que eles mais gostam e também sobre quais são os maiores desafios. Por ser sexóloga, é de extrema importância que eu saiba e pesquise sobre o tema para eu possa ajudar os casais.

E, fazendo essas pesquisas e perguntas, aqui vão os prós sobre esse tema, vamos saber?

· A sua relação sexual será mais variada: Aqui, é comum, principalmente o homem, buscar um parceiro para a mulher que seja bem dotado, para dar mais prazer e ela estar em uma posição de submissão.

E, falando sobre pênis grande, leia sobre as posições mais indicadas para homens que são mais bem dotados.

· O que você chegar a experimentar com os terceiros, mais tarde você poderá levar para a sua vida sexual com o seu parceiro;

· Proporciona para você a segurança de não se sentir ameaçada pela intervenção de uma terceira pessoa, uma vez que será pontual;

· Se trata de uma boa opção para as pessoas que estão sobrecarregadas de se sentir amarradas a um relacionamento, mesmo que não terminar;

· O relacionamento aberto é indicado para você e o seu parceiro que caiu na rotina depois de um longo tempo juntos ou que o relacionamento está desgastado por um motivo e que estão necessitando se divertir e também experimentar novos momentos.

Para a introdução de uma terceira pessoa é um tema um pouco delicado, pois, alguns casais com relacionamento aberto preferem que os terceiros sejam pessoas desconhecidas para que não possa surgir sentimentos entre eles e não haja ciúmes.

Por outro lado, existem pessoas que não gostam de entrar em contato com pessoas estranhas e os seus relacionamentos são com pessoas conhecidas. Isso pode ser perigoso, pelo fato de um possível envolvimento emocional e no final, pode acabar o relacionamento e com a amizade.

Leia mais sobre Dependência Emocional no artigo do blog.

Então para você ter um relacionamento aberto perfeito, procure entender os casais liberais, e sempre diga a verdade. Ou seja, a pessoa que for se relacionar com você, sendo a terceira pessoa, ela merece saber que você está em um relacionamento aberto, então tente abordar o assunto com uma frase do tipo: eu gosto muito de você, mas, há alguém em minha vida, saiba que eu estou em um relacionamento aberto.

Quando eu atendo casais em meu consultório que estão pensando em abrir a relação, em terapia sexual eu sempre apresento sobre os todos os pontos para que ele façam uma análise sobre o tema e consigam decidir de maneira mais racional possível.

No relacionamento aberto procure se manter saudável, ou seja, se você se decidir em seguir em frente com esse tipo de relacionamento, faça sexo seguro, não ignore a mensagem que você encontra escrita nas caixas de preservativo, que é : sexo seguro!

Para mais informações sobre relacionamento aberto, entender os casais liberais, veja essa e outras matérias aqui no nosso blog!

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